Guerrilheiros (Os) da Morte (1899)

                  Título: Os Guerrilheiros da Morte (Romance histórico)
                 Autor: Manuel Pinheiro Chagas (1842-1895)
        Publicação: Lisboa : Empreza da Historia de Portugal, 1899
   Ilustrações de: Alfredo Roque Gameiro (1864-1935)
                      (?) Alfredo de Morais (1872-1971)
Descrição física: 318, [1] p. : il. ; 23 cm
                  Nota: Cópia digital pública  em PDF
           Colecção: Romances dos bons auctores portuguezes ; 1
        Informação: Biblioteca Nacional de Portugal
 
                     Ver: Biblioteca Digital (Texto e imagens)

 

     Manuel Pinheiro Chagas (Lisboa, 13 de novembro de 1842 - Lisboa, 8 de abril de 1895), historiador, jornalista, dramaturgo, tradutor, político português, destacou-se como escritor de inúmeros romances históricos. Iniciou a carreira literária na poesia, publicando em 1865 a coletânea Poema da Mocidade, cujo prefácio, assinado por Antônio Feliciano de Castilho, desencadeou a chamada Questão Coimbrã. Escritor de grande popularidade na época, pouco de depois de sua morte, Pinheiro Chagas caiu em quase total esquecimento, para o qual contribuíram as polêmicas que manteve com Eça de Queirós. Ao eleger o romance histórico como narrativa romântica, a intenção de Chagas era disputar espaço com o romance realista, já consolidado em Portugal. Para a sensibilidade romântica, o romance histórico vai tanto ser instrumento de formação histórica, como ajudar na consolidação na literatura nacional.

     A dinastia de Bragança é o período da História portuguesa que Chagas mais explora para compor seus romances históricos, como acontece em Os Guerrilheiros da Morte, publicado 1872, e reeditado em 1899, em Lisboa, pela Sociedade Editora Empresa da História de Portugal, da qual faz parte a Livraria e Tipografia Moderna. Nesse romance, Pinheiro Chagas interpreta o reinado de D. João VI como expressão do despotismo monárquico e do abandono do povo à própria sorte, quando da invasão de Napoleão em Portugal, em 1808. O livro reconstitui a fuga da família real, às pressas, em meio ao tumulto da multidão. Nos momentos que antecedem o fatídico episódio, D. João VI é retrato como um monarca assustado e covarde, que se deixa influenciar pelos conselhos suspeitos do governo inglês. O fato de Chagas ter optado pela dramatização desse período da História nacional nos seus romances históricos segue uma tendência literária da época, impulsionada pelo sentimento de comoção nacional provocado pelo Ultimato inglês, em 1890.

     A dinastia de Bragança corresponde ao período em os reis da Casa de mesmo nome reinaram em Portugal e no Brasil entre 1640 - Dom João IV (Portugal), Dom Pedro I (Brasil) até 1910 - Dom Manuel II (Portugal), D, Pedro II (Brasil).

     O Ultimato consistiu num telegrama enviado ao governo português pelas autoridades inglesas, a 11 de janeiro de 1890, no qual era exigida a retirada imediata das forças militares portuguesas mobilizadas nos territórios entre Angola e Moçambique, aonde Portugal tinha pretensões de criar um novo Brasil, um autêntico império colonial africano.
Texto e imagens obtidas em Biblioteca Digital

 

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Pág. 5

No Largo da Ajuda, onde assobiava... o vendaval...

Pág. 9

Todos olharam para a porta

Pág. 17

... estes infâmias não podem pronunciar-se em português

Pág. 25

- Ó frei patife!

Pág. 33 

Não veem que obrigam sua alteza a encharcar-se?

Pág. 37

D. João VI

Ver em:
♦ História de Portugal (1899-1905)
♦ Gomes Freire (1900)
♦ Bocage (sd)

Pág. 41

Então as rainhas também choram como a gente?

Pág. 49

Jaime Cordeiro de Altavila

Pág. 57

O intrépido António, vermelho de raiva...

Pág. 65

O quê! É o sr. Jaime!

Pág. 73

... galopou ao lado da portinhola

Pág. 81

Tinham a cada instante de atravessar torrentes...

Pág. 89

Junot, com um gesto de desespero, fechou o óculo...

Pág. 97

Charmant! Adorable!

Pág.105

A la plus belle!

Pág.113 

- É já! Tormou Kellermann

Pág.117
D. Carlota Joaquina

Ver em:
♦ História de Portugal (1899-1905)
♦ Gomes Freire (1900)                                                      
♦ Bocage (sd) 

Pág. 121

Os poetas de Évora não tinam inspiração...

Pág. 129

Essas tuas palavras enlouquecem-me...

Pág. 137

... pero con alguma dificuldad

 

Pág.145

- És tu Jaime?...

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Pág. 153

- O soneto fora recitado...

Pág. 161

Por baixo de um véu branco viu...

Pág. 169

... dirigindo com acerto o fogo...

Pág. 177

... e dali eram arrancadas pelos soldados

Pág. 185

- A mim, artilheiros!

Pág. 193

- Quatorze, se usted quiere...

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Pág. 201 

- Agora a tiro, rapazes...

Pág.205
Napoleão
 
Ver em:
♦ História de Portugal (1899-1905) 
♦ Gomes Freire (1900) 
♦ Bocag ()

Pág. 209

... iluminada de relance e sinistramente...

Pág. 217

Com duas tesouradas arranjou-lhe Jaime

Pág. 225

- Sabe latim como um homem...

Pág. 233

- Eu sou um pobre homem...

Pág. 241

... É impossível descrever tal entusiasmo

Pág. 249

... bradou: «Madalena!»

Pág. 257

... cingindo-a pela cintura...

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Pág. 265

- Oh! não me abandone...

Pág. 273

Jaime soltou um suspiro e caiu...

Pág. 281 

- E o sr. Jaime tenha prudência...

Pág. 285
António de Araújo (Conde da Barca)
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Ver em:
♦ História de Portugal (1899-1905)

Pág. 289

... ainda aí não pararam os seus espantos...

Pág. 297

Jaime, olhando para trás, divisou ao longe...

Pág. 305

... abre-se um enorme boqueiraão...

Pág. 313

Eram as primeiras lágrimas que vertia há muito tempo...